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quarta-feira, 24 de março de 2010

Lasanha com Banana!

Essa lasanha eu aprendi a fazer na casa de minhas primas, e depois repeti em casa colocando meu "toque especial" (huahahaha). Servi durante a visita dos amigos Kelly e Emílio Mansur, de Fortaleza, em 2008, e também no aniversário da minha filha no mesmo ano. Você vai precisar de:
  • 01 pacote de massa para lasanha (de preferência a que vai direto ao forno);
  • 600g de queijo mussarela;
  • 400g de presunto (suíno ou de peru, fatias finíssimas de preferência);
  • 01 banana prata em rodelas finíssimas;
  • 01 litro de leite;
  • 100g de manteiga, exatamente;
  • 100g de farinha de trigo, exatamente;
  • Queijo parmesão ralado à gosto;
  • 04 a 06 dentes de alho picados;
  • 01 lata de molho de tomate temperado (tipo Pomarola ou similar), opcional;
Faça um "molho bechamel" que serve de base para a lasanha. Numa panela sobre fogo médio  derreta a manteiga e acrescente a farinha de trigo aos poucos, em colheradas rasas. Mexa firmemente com um garfo ou colher de pau. Quando toda a farinha já estiver misturada à manteiga, passe a acrescentar lentamente o leite, mexendo vigorosamente para não empelotar. É importante mexer bem e juntar o leite aos poucos (colocar todo o leite de uma só vez vai empedrar o molho, dificultar sua diluição). O molho bechamel estará pronto quando atingir o ponto semelhante a um mingau de maisena.

Com o molho pronto, acrescente nele o alho e o queijo parmesão à gosto. Sugiro, como sempre, que você compre uma fatia de parmesão fresca e rale na hora - o sabor é esplêndido! Retire a panela de bechamel do fogo.

Agora monte a lasanha. No fundo de uma assadeira retangular de vidro (ou uma lasanheira) espalhe umas duas boas conchadas do bechamel. Depois coloque uma camada de folhas de massa (lembre-se, como você está usando a do tipo que não precisa ser cozida antes, ela vai ao forno assim mesmo e ficará pronta lá dentro; fique atento na hora de comprar). Não sobreponha folhas de massa umas às outras, a camada preferencialmente deverá ser fina e delicada.

Feito isso, coloque uma camada de queijo mussarela, presunto, molho e outra de massa. Vá alternando essas camadas.

Quando estiver mais ou menos no meio da lasanha, em alguma camada intermediária (seja ela de queijo, presunto ou massa), distribua uma camada de rodelas finíssimas de banana. Essa camada será única (toda a banana ficará aqui, espalhe-a bem - não estranhe, mas isso ajudará a distribuir melhor o sabor e não sobrecarregará a lasanha de doce). Quando terminar de fazer sua camada de rodelas de banana, prossiga as camadas normais (massa, queijo, presunto, molho, massa...) até preencher a assadeira.

Por último, derrame o restante do molho por cima e em volta da lasanha. É importante que os ingredientes fiquem totalmente envoltos nesse molho, quase "nadando" (do contrário a lasanha ficará seca, e não isso que você quer, pelo contrário - a suculência da massa e do recheio imersos no molho cremoso são marcas registradas desta lasanha!).

Polvilhe generosamente seu queijo ralado por cima da lasanha e derrame alguns fios de azeite à gosto. Leve ao forno pré-aquecido respeitando as regras de cozimento que constam na embalagem da sua lasanha. Depois é só retirar do forno e servi-la ainda quente, borbulhando! Hum!

DICA 1: ao finalizar sua lasanha, sobre a última camada, você pode acrescentar uma lata de molho de tomate (ex: Pomarola com Manjericão ou com Azeite e Ervas Finas), espalhando com a ajuda de um garfo antes de jogar o parmesão.

DICA 2: Como você notou esta receita não leva sal, pois todos os ingredientes já são devidamente temperados/salgados e complementam o paladar agridoce (por conta da banana) que confere ao prato seu gosto marcante. Bom apetite!!!

quinta-feira, 18 de março de 2010

Olha só essa massa!!!

Que delícia! Eu mesmo fiz em um almoço no início do ano. Você vai precisar de:
  • 01 berinjela bem grande (ou duas médias) cortadas em cubos;
  • 02 latas de tomates italianos, sem pele, escorridos (nesta receita você vai usar apenas os tomates, mas ao invés de descartar o suco que os acompanha dentro da lata, pode guardá-lo para outras preparações - lembre-se apenas de conservá-lo em geladeira em recipiente bem fechado);
  • 02 pimentas vermelhas ("dedo de moça") sem sementes, picadinhas;
  • 10 a 12 azeitonas pretas, descaroçadas e fatiadas;
  • Um bom punhado de folhas frescas de manjericão;
  • 05 a 07 dentes de alho bem picadinhos (pode colocar menos se quiser);
  • 500g da massa de sua preferência (recomendo espaguete, fettucinne ou talharim, mas com papardelle também fica bom), fresca ou não;
  • Azeite de oliva;
  • 01 colher de sopa de vinagre de vinho tinto (opcional);
  • Um envelope de queijo parmesão ralado de boa procedência (se puder, experimente comprar um bom pedaço de parmesão e ralar na hora; uma fatia de mais ou menos 170g sai por uns R$ 5,00 nos supermercados, e o sabor fica outra coisa...);
  • 01 colher de sobremesa de açúcar;
  • Sal e Pimenta do Reino moída na hora à gosto.
Não tem segredo. Numa panela de bom tamanho aqueça o azeite, refogue o alho (rapidamente) e antes dele dourar, acrescente as azeitonas, a pimenta e as berinjelas em cubinhos. Vá refogando as berinjelas, acrescentando mais azeite quando necessário, até elas ficarem escuras e macias. Acrescente os tomates pelados cortados grosseiramente e vá mexendo, temperando com um poquinho de sal e pimenta do reino.  Prove (os tomates ajudam a revelar o sal das azeitonas, por isso não carregue tanto no sal antes de deixar os ingredientes refogando juntos). Borrife com um pouco de vinagre de vinho tinto (opcional).

Você pode colocar neste momento um pouco de açúcar para corrigir a acidez e deixar o paladar de seu agrado. Ponha mais azeite até que os ingredientes estejam envolvidos pelo delicioso molho oleoso, resultado da combinação do tomate macerado no azeite e a berinjela.

Cozinhe a massa até ficar no ponto (al dente). Escorra e reserve. Finalize o molho acrescentando um pouco de folhas de manjericão e misture-o à massa escorrida há pouco. Sirva imediatamente em seguida, jogando por cima mais algumas folhinhas de manjericão , o queijo ralado e um pouco de azeite extra-virgem de oliva. Acompanha bem um ótimo vinho tinto demi-sec (meio seco) feito com uvas Merlot, Cabernet ou Carmenére. Divino!

segunda-feira, 15 de março de 2010

Projeto Bruschetta (parte 2)

Conforme prometido, posto aqui algumas fotos do "Projeto Bruschetta" realizado por mim neste último final de semana. Reproduzi a receita de bruschetta do filme "Julie e Julia" e... FICOU SENSACIONAL!!!

Gente, experimentem! A receita está aqui no blog, no "Projeto Bruschetta (parte 1)". Fica uma combinação excepcional, a crocância do pão frito no azeite com a maciez do tomate marinado!

Eu usei pão italiano (comprei no Líder, R$ 2,70 em média) e cortei as fatias de modo que eu tivesse um lado com "miolo" e outro com "casca" (diferente de quando cortamos fatias comuns de torrada). A fritura em si é bastante rápida, não desprende muita gordura até porque o pão se encarrega de absorver o azeite.

Eu reproduzi a receita de duas formas, retratadas nas fotos acima. Na primeira foto, as bruschettas foram feitas com manjericão desidratado (que você compra em embalagens plásticas no supermercados). Na segunda foto, usei folhas rasgadas de manjericão fresco. Apesar da receita ser a mesma, recomendo o uso de manjericão fresco - vai elevar o sabor da bruschetta a um outro nível!!! E o perfume característico do manjericão tem tudo a ver com esta entrada!!! Provei e aprovei!!!

sábado, 13 de março de 2010

Caça ao Arenque!!!

O arenque é um peixe pequeno, gorduroso, encontrado em águas do Atlântico Norte, Pacífico e mares Báltico e Mediterrâneo. Vive em grandes cardumes, é rico em Ômega 3 e fonte de vitamina D.

Em Belém, sabia que podemos encontrar arenque? Eles são normalmente vendidos nos supermercados em latas parecidas com as de sardinha (um pouco maiores). O preço é salgado: sai por R$ 28,00 a latinha, em média. Mas esse arenque pode ser usado em um molho DELICIOSO que acompanha torradas como um perfeito antepasto. A contribuição desta receita é de minha digníssima sogra Socorro Martins (não, não estou puxando saco, huahahahaha!!!).

Super simples! Você vai precisar de:
  • 01 lata de arenque ao molho de pimenta (foi o tipo usado);
  • 01 colher de sopa de vinagre;
  • 1/2 colher de sopa de açúcar;
  • sal à gosto;
  • 02 colheres de sopa (generosas) de mostarda;
  • 01 lata de creme de leite;
  • 01 maçã verde cortada em fatias finas;
  • 01 cebola média cortada em fatias finas;
  • 01 colher de sopa de azeite.
Refogue o arenque no azeite e metade da cebola. Reserve. Numa vasilha misture bem o creme de leite, o vinagre, açúcar, sal e mostarda até virar um creme espesso.

Mergulhe as fatias de maçã verde nesse creme. Adicione à mistura a outra metade da cebola em fatias finíssimas.

Arrume uma parte do creme com as maçãs num prato, bandeja ou refratário, coloque por cima o arenque, depois mais um pouco de creme e arenque. Este molho deve ficar na geladeira por no mínimo duas horas antes de servir.

Na foto acima, uma sugestão de como servir - uma torrada ou fatia de pão italiano com uma porção generosa do creme onde vai a maçã em fatias finas e o delicioso arenque. Um espetáculo!!! Provei e aprovei!!!

quinta-feira, 11 de março de 2010

Projeto Bruschetta (parte 1)

Adoro bruschetta (rsss).

A bruschetta é um antepasto de origem italiana feito com pão frito e temperos (normalmente tomate e manjericão). É aparentemente simples de se fazer, e é justamente para testar essa simplicidade (junto com seu tão afamado sabor) eu que vou realizar neste final de semana o "Projeto Bruschetta (parte 1)" em casa. Estou tomando por base as bruschettas deliciosamente preparadas no filme "Julie e Julia", que assisti no início desta semana, onde a personagem Julie Powell prepara bruschettas usando a receita do livro de Julie Child (pra quem não sabe, Julia Child foi uma culinarista, autora de livros e apresentadora de TV bastante famosa - em boa parte do mundo e agora, principalmente no Brasil, depois do filme; formou-se pelo  Le Cordon Bleau, uma das mais importantes instituições francesas da alta gastronomia).

Pesquisando na internet, achei uma receita que teria sido a mesma usada no filme. Traduzi o modo de fazer, que é o seguinte:

  • Escolha um excelente pão. Isso é crucial. Um ótimo pão de aparência rústica, interior macio e casca crocante. Corte-o em fatias de boa espessura (evite fatias muito finas, como as das torradas padrão) no sentido no comprimento.
  • Frite as fatias de pão em azeite de oliva.
  • Quando as fatias estiverem fritas, casca crocante e interior do pão levemente áspero, esfregue um dente de alho nelas. A receita original prevê que o alho vai se desintegrar porque será "raspado" contra a superfície áspera do pão, como se fosse passado num ralador (a receita original não diz, mas acredito que devamos esperar um pouquinho antes de esfregar o alho - a não ser que você queira queimar as mãos, rsss...).
  • Depois de temperar o pão com alho, regue as fatias com o melhor azeite extra-virgem de oliva que encontrar, tempere com umas pitadas de sal (a receita pede Maldon Sea Salt, que é óbvio que não encontrarei em Belém...) e pimenta do reino fresca (moída na hora).
  • Corte tomates vermelhinhos em pedaços, junte folhas de manjericão fresco (vou roubar algumas da casa de minha sogra) e misture-os numa tigela com mais um pouco de azeite de oliva. Deixe marinar um pouco, então tempere com sal e pimenta (um pouquinho de sal, já que você temperou previamente a torrada). A receita recomenda que você tempere com sal no máximo meia hora antes de servir, porque o sal revela os sucos do tomate (ele meio que se desmancha), que é o que você quer, mas não muito.
  • Coloque essa mistura (tomates cortados em cubos, marinados com azeite, manjericão, sal e pimenta) sobre as fatias. Aguarde uns minutos para o pão absorver um pouco desse molho de azeite e a água que se desprende dos tomates.
  • Coma!
Vou experimentar. Vamos ver se consigo fazer algo próximo da foto acima, que foi retirada do próprio filme "Julie e Julia". Seja qual for o resultado, postarei aqui a parte 2 do Projeto Bruschetta.

Foto: Sony Pictures.

quarta-feira, 10 de março de 2010

Segredos milenares e impossíveis do Teriaky

O molho teriaky é um aliado imbatível de sabor.

Sua preparação é tão difícil, mas tão difícil, que estudiosos levaram séculos para desvendar como tal alquimia seria possível! Eu mesmo tive de subornar cinco monges chineses para obter a receita em pergaminho escrita no século 4 D.C. (buahahahahahahaha...)

Brincadeiras à parte, o teriyaki original na verdade é uma preparação, um modo de marinar carnes no molho de soja e vinho de arroz. Mas no ocidente, virou sinônimo de um molho denso feito de forma bastante simples. Testei, aprovei e ensino agora. Você vai usar:
  • 100ml de saquê doce (à venda na parte de produtos chineses dos supermercados, custa por volta de R$11,00);
  • 100ml de molho de soja (shoyo);
  • 1/4 ou 1/3 de xícara de chá de açúcar.
É importante você seguir fielmente essas quantidades, senão o molho pode apresentar alguns "efeitos colaterais" (ahahah), como ficar muito grudento. Quando experimentei essa receita, originalmente, coloquei meia xícara de açúcar, e o molho ficou extremamente "puxa-puxa". Tive de colocar um pouquinho de água (2 a 3 colheres de sopa) para ele ficar  mais fluido.

Preparo:
Numa panela, aqueça o saquê e o shoyo misturados junto com o açúcar. Cozinhe em fogo médio-alto até engrossar. Enquanto ele aquece, acontece algo similar ao preparo de uma calda de caramelo: o açúcar e o álcool do saquê, juntos, vão fazer toda a mistura borbulhar muito. Continue mexendo com uma colher de pau (ou de plástico, para evitar arranhar o fundo da panela - seja ela de alumínio ou teflon) até ficar com uma consistência de melado. Use para temperar peixes, carnes, yakissobas e outras massas. Fica uma delícia sobre berinjelas grelhadas (que outro dia eu explico como fazer).

PS: encontrei sakê doce por cerca de R$ 5,00 na "Casa do Camarão", uma loja de produtos japoneses em frente ao supermercado Formosa da Duque.

Foto: www.cookasianfood.com

Mexidinho nosso de cada dia...

Que atire a primeira pedra quem nunca se rendeu ao famoso "mexidinho do dia seguinte"! Ah, qual é, a cesta básica subiu quase 3% (2,65% segundo o DIEESE) na capital paraense em janeiro de 2010, em comparação ao mesmo período do ano passado! Muitos gêneros alimentícios o Pará precisa importar! E você ainda vai jogar comida fora??

Em casa preparo mexidinhos (também apelidados "yakissobra" por muitos) com alguma regularidade. Até mesmo iniciantes na cozinha não vêem segredo. Pique os ingredientes, misture com ovos batidos numa frigideira com uma boa quantidade de manteiga, espere os ovos se solidificarem (e a manteiga temperar ainda mais o que quer que você tenha colocado na frigideira) e VOILÁ!

Mas seu mexidinho não precisa ser apenas desse jeito. Aqui vão algumas dicas (algumas caras, outras baratas) para você se alimentar bem em casa:
  • Carne moída: se sobrou carne moída (nosso picadinho em Belém), refogue 2-3 dentes de alho picados, 1/2 cebola e uma pitada de pimenta de reino (moída na hora) com uma generosa colher de manteiga (ou margarina, eu prefiro a Qualy, da Sadia - e não recebi nada por esse merchã, heim?). Quebre dois ou três ovos, misture-os numa tigelinha e acrescente ao refogado (onde já deverá estar o picadinho de ontem). Mecha até que os ovos fiquem firmes e despedaçados no meio dessa coalisão de sabores!
  • Bife: se sobrou bife, você pode imitar a receita acima, substituindo o picadinho por fatias finas da carne. Faça o mesmo com frango, se disponível, mas evite misturar carne (bovina, suína, de cordeiro etc) e frango na mesma preparação. Será um conflito tenebroso de sabores e quem perde é seu paladar!
  • Ingredientes: não desperdice cebolas, pimentões e/ou tomates em rodelas usados na preparação do dia anterior. Você pode guardá-los separados com o  molho em que a comida foi feita (se tiver) num recipiente tipo "ziploc" (de plástico com tampa) ou de vidro (também com tampa) para evitar qualquer cheirinho desagradável na sua geladeira (receber os amigos em casa e abrir uma geladeira fedorenta é uma vergonha, fuja disso!). Além disso, você diminui a quantidade de sal (já que os temperos anteriores já estão salgados).
  • Turbinando seu Mexidinho: existem algumas coisas que você pode comprar para melhorar seu mexidinho - isso vai até aumentar a quantidade de comida, o que pode ser um bom improviso no caso dos convidados de última hora para o almoço (se eles forem seus amigos não vão criticar seu mexidinho, e se criticarem, lembre-os que são eles que vieram pedir o favor de serem alimentados por você e não o contrário): você pode colocar cubinhos de presunto (cru ou refogado junto com os demais temperos, antes de colocar ovo); você pode colocar cubinhos de bacon (eu não ligo, mas monitore suas artérias); champignons e creme de leite (neste caso, esqueça o ovo; seu mexidinho vai virar uma espécie de "estrogonofe" popular) com um punhado de salsinha ou manjericão desidratados; se o seu mexidinho é de filé, que tal acrescentar cogumelos shitake cortados em fatias? Esses cogumelos já podem ser encontrados nos supermercados (cerca de R$ 10,00 o pote); no final do ano passado cheguei a encontrá-los no supermercado Nazaré da 14 de Março em Belém - mas não sei se ainda tem.
Enfim, tente essas combinações e depois me diga o que achou. E se quiser sugerir outras, poste aqui!
Ah, e sobre o mexidinho da foto, ele é um exemplo de como um simples detalhe faz a diferença. Trata-se de um mexidinho com bife, ovo, cebola, alho, pimentão, sal e pimenta do reino e... molho teriaky (comum na culinária oriental) que eu mesmo fiz! Gente, você não fazem idéia de quanto sabor esse prato ganhou, com o simples acréscimo do molho!!! Bom apetite!!!

terça-feira, 9 de março de 2010

Salada de Filé de Gurijuba


Esta é uma deliciosa salada de filé de gurijuba que fiz um dia desses.

A gurijuba é um peixe relativamente comum na região amazônica. Sua carne tem a peculiaridade de ser mais firme e tenra - definitivamente, não é um peixe que se "desfaz" em caldeiradas. Macia porém densa, ela é bastante suculenta e casa com perfeição neste prato.

Além do peixe, vão batatas cozidas amassadas, cenouras, cebolas picadinhas, um pouquinho de salsa desidratada e pimenta do reino, pitadinha de sal e azeite extra-virgem de oliva. Eu também colocaria opcionalmente cebolinha (mas não foi o caso aqui). O molho é de maionese "0% colesterol" mesmo, embora eu admita que isso ficaria muito mais gostoso com um molho à base de iogurte natural (que ainda tô pesquisando), meio azedinho, ou mesmo uma boa coalhada.

Para esta receita, não estipulei quantidades por dois motivos: ela foi feita com sobras de filés de gurijuba que assei no forno (um dia eu posto isso aqui), o que é um ótimo destino a ser dado a esse peixe tão rico no dia seguinte; e também porque fiz o prato usando o que tinha na geladeira. Entretanto, diria que para um adulto comer bem, esse prato possivelmente seria feito com uma posta de filé de 250g por pessoa, 1 1/2 batatas cozidas e cortadas em cubos displicentes, 1/2 cenoura, 1/4 de cebola picadinha e o resto vai da sua sensibilidade (umas pitadinhas de sal aqui, umas pitadinhas de salsinha desidratada acolá, um punhado de pimenta do reino preta razoavelmente generoso...). Use o melhor azeite de oliva extra-virgem que encontrar.

Receita de Estréia!!

Olá, gente!

Tem tanta coisa que me levou a escrever este blog, mas acredito que as principais sejam: minha paixão por comida, a vontade de compartilhar receitas, meu apreço por cozinha, além da terapia que é escrever sobre alimentos tão revigorantes para o corpo... e a alma. Ah, ia esquecendo, o filme "Julie e Julia" que assisti um dia antes de publicar este blog também teve uma senhora influência em minha decisão.

Não me considero um expert em comida. Não sou um gourmet contratado de um restaurante da alta gastronomia. Sou, isso sim, um interessado pela alquimia que se dá quando vamos para a cozinha e transformamos carnes, grãos e massas em pratos saborosos. Sou um amante dos procedimentos que adotamos para transformar legumes, ervas e água em caldos e molhos. Sou um aficcionado pelo resultado final: um prato farto e fumegante de boa comida. SABOROSA comida!

Meu desafio é abastecer este blog com informações periódicas (talvez as atualizações se dêem a cada duas semanas) sobre receitas que experimentei, dicas que encontrei e chefes que entrevistei. Como jornalista, costumo ter algum acesso aos profissionais da cozinha de meu estado, Pará. E tentarei, dentro do possível, compartilhar o conhecimento deles conosco, entusiastas do forno e fogão!

Sejam bem-vindos ao Blog da Boa Comida.

André Mousinho.